Encanador no Pari

História: Distrito Pari

O bairro do Pari, com mais de quatrocentos anos, tem uma história interessante a respeito do seu nome: os peixes vendidos no centro da então Vila de São Paulo eram pescados principalmente nos rios Tietê e Tamanduateí.

Tais rios possuíam na época lugares piscosos e próprios para a instalação de “Paris”, que eram cerca de taquara ou de cipó, estendida de margem a margem para pescar peixes, e o instrumento veio a dar nome ao bairro.

Em 1765, o bairro já era citado no recenseamento empreendido pela Câmara. Dizia a ata que no bairro existiam cerca de quinze residências, onde moravam 72 pessoas. A grande maioria se ocupava da pesca.

Com um comercio intenso e muitas indústrias, o bairro é conhecido como o “bairro doce”de São Paulo, em razão do grande numero de atacadistas e indústrias de doces na região.

Localizando a cerca de 2 quilômetros da região central, e, apesar de ter apenas 2,75 km2, suas ruas são largas, todas asfaltadas e algumas exibem farta vegetação. Além disso, é provido de total infra estrutura, como iluminação e redes de água e esgoto.

A paróquia Santo Antônio do Pari foi fundada no dia 2 de fevereiro de 1914, por dom Duarte Leopoldo e Silva, e seu primeiro pároco foi o português Frei José Rolim. Proprietário de terrenos no bairro, Arthut Vautier, vendo o esforço e o trabalho de Rolim, doou um terreno para a construção de uma igreja.

A matriz de Santo Antônio do Pari começou a ser construída em agosto de 1922 e foi entregue à população em 13 de junho de 1924. Na madrugada de 14 de junho de 2006, um incêndio destrói uma das torres e a totalidade da ala direita da igreja. A igreja passou por um processo de restauração.

Fonte: 450 Bairros São Paulo 450 Anos
Editora: Senac São Paulo
Autor: Levino Ponciano